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Projeto em Execução  |  Proteção da Fauna e Flora

Rede Amolar

O projeto

A Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar (RPCSA), sob gestão do Instituto Homem Pantaneiro desde 2008, está localizada no complexo de Áreas Protegidas formado pelo Parque Nacional do Pantanal e pelas Reservas Acurizal, Penha, Dorochê, Rumo Oeste, Eliezer Batista e pelas fazendas Santa Teresa, Jatobazinho, Vale do Paraíso, São Gonçalo, Santa Rosa, Morro Alegre e Sítio Serra Negra. Essas áreas representam uma estratégia ímpar de conservação por englobar em uma só região uma grande quantidade de paisagens, ecossistemas e biodiversidade do Pantanal. 

Localização

A região da Serra do Amolar e o Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense são considerados sítios do Patrimônio Natural da Humanidade, título concedido pela Unesco em 2012. Ao atuar na prevenção e combate aos incêndios florestais, atua-se na segurança de que o patrimônio de toda a sociedade estará a salvo. Além disso, a preservação de nascentes e rios da Bacia do Alto Paraguai através do Projeto Cabeceiras do Pantanal atende diretamente e indiretamente toda a população que vive nessas áreas, por conta da qualidade de água e demais serviços ecossistêmicos fornecidos. 

Bioma Pantanal 

O Pantanal é a maior planície inundável do mundo, abrangendo 250 mil km² na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai, principalmente no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Essa região se destaca pela inundação sazonal, criando um mosaico de habitats que sustentam uma rica biodiversidade. Mais de 4.700 espécies já foram catalogadas no Pantanal, incluindo animais endêmicos como o tamanduá-bandeira, a arara-azul-grande e o tuiuiú.

O bioma é considerado Patrimônio Mundial da UNESCO e Reserva da Biosfera, por sua importância ecológica como berçário de espécies aquáticas, filtro natural de água e regulador do clima regional. No entanto, o Pantanal enfrenta diversas ameaças, como desmatamento, pesca predatória, mineração, expansão da agropecuária e mudanças climáticas. A preservação desse bioma vital para o planeta depende de ações conjuntas para proteger e conservar sua fauna, flora e os serviços ecossistêmicos que ele oferece.

História da comunidade

A Brigada Alto Pantanal tem atuado na área da Serra do Amolar e em propriedades vizinhas. Em 2020, muitos focos de incêndio foram iniciados em áreas privadas que não tinham contingente ou estrutura para combate. Uma base de prevenção e combate a incêndios na Serra do Amolar proporciona para todo o território (unidades de conservação ou propriedades privadas) o rápido atendimento aos focos de incêndio na região.  
 
Além da Brigada, o Projeto Felinos Pantaneiros atua em propriedades privadas buscando minimizar os problemas causados pela depredação de gado por grandes felinos, e predação de lavoura por porcos silvestres, assegurando melhores práticas e referência na harmonia entre produção e conservação. Ainda, o Projeto Cabeceiras do Pantanal atua na preservação de nascentes através do diálogo com proprietários, propondo e viabilizando ações de recuperação de áreas degradadas. 

 

O público atendido pelo projeto Rede Amolar é composto pelos colaboradores do IHP, suas famílias e moradores das comunidades locais da região, que somam cerca de 403 pessoas distribuídas em 198 famílias. As comunidades locais são tradicionais ribeirinhos que vivem, em sua maioria, da pesca de iscas vivas para o turismo de pesca. Estas famílias sofrem com a sazonalidade da atividade e com o período da piracema, quando suas fontes de renda ficam praticamente escassas. A realização do projeto Rede Amolar gera, seja através do ecoturismo ou de atividades como a capacitação para restauração de áreas, uma alternativa de renda a estas famílias e a melhoria da qualidade de vida.  

Impactos históricos:

2002 - Fundação do Instituto Homem Pantaneiro 

2010 - Início das atividades de monitoramento ambiental pelo IHP na Rede de Proteção e Conservação da Serra do Amolar (RPCSA) 

2016 - Início das atividades de ecoturismo na Serra do Amolar gerido pelo IHP 

2020 – 97% de áreas da Rede Amolar são atingidas por incêndios florestais (causando a morte de quase 17 milhões de animais vertebrados) 

Fevereiro 2020 - Criação da Brigada Alto Pantanal 

2021 - Redução de 97% para 7% das áreas atingidas por incêndio florestal, através da ação da Brigada Alto Pantanal 

2021 - Instalação da Base de Resgate Técnico Animal (BARTA) na RPPN Acurizal, construção financiada pela Word Animal Protection (WAP) 

2023 - Formalização do apoio da Celeo Redes ao projeto “Rede Amolar” 

Janeiro 2024 - Início das ações do projeto. 

Nome completo:

Rede Amolar: prevenção e combate a incêndios, e resgate e  

atendimento da fauna silvestre na Serra do Amolar 

Duração:

12 meses

Bioma:

Pantanal

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS):

Atividades do projeto

Atuar na prevenção aos incêndios florestais, reduzindo a extensão de áreas atingidas pelo fogo 

Ações de prevenção aos incêndios florestais, reduzindo a extensão de áreas atingidas pelo fogo através da melhoria de acesso aos locais de focos de incêndio com a construção de aceiros e limpeza das áreas, além de atividades de educação ambiental com a população local para a conscientização de métodos de prevenção de inícios de focos de incêndio. 

Atuar no combate aos incêndios florestais (quando necessário), reduzindo o impacto do fogo sobre as comunidades locais e a biodiversidade 

Atuar no combate aos incêndios florestais de forma direta (jogando água, abafando ou com uso de sopradores costais) e indireta (com construção de linhas, aceiros, contrafogo), reduzindo o impacto do fogo sobre as comunidades locais e a biodiversidade. 

Realizar o resgate e atendimento de animais silvestres atingidos pelos incêndios 

Realizar o resgate técnico e atendimento de animais silvestres atingidos pelos incêndios, prestando atendimento emergencial de animais em situações críticas por um grupo multidisciplinar de profissionais com técnicas e expertises na área. 

Conscientizar a comunidade local sobre educação sanitária de animais silvestres 

Conscientizar a comunidade local sobre educação sanitária de animais silvestres através de palestras e ações de educação ambiental que permitam a aquisição de novos conhecimentos, informações, valores e experiências, permitindo que a comunidade sinta-se parte do ecossistema e responsáveis por prevenir, cuidar, agir e solucionar problemas ambientais do presente e do futuro. 

100%

dos incêndios combatidos na região da Serra do Amolar;

50

pessoas sensibilizadas pela educação ambiental sobre prevenção aos incêndios; 

12

ações de prevenção aos incêndios florestais na Rede Amolar; 

4

ações de educação ambiental com as seis comunidades que vivem na região, com participação de 30 pessoas.

Impactos do

projeto

Realização

Celeo Redes

Responsável pelo aporte financeiro do projeto, a Jauru Transmissora de Energia S.A. é uma companhia de transmissão de energia da Celeo, grupo que atua na transmissão e geração de energia renovável, com atuação em mais de 10 estados brasileiros. 

Instituto Homem Pantaneiro (IHP)

O Instituto Homem Pantaneiro é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos. Fundado em 2002 e instituído no dia 30 de março de 2012, em Corumbá (MS), atua na conservação e preservação do bioma Pantanal e da cultura local. 

VBIO.eco

Plataforma de bioeconomia que viabiliza projetos de valorização da biodiversidade brasileira. Conta com uma equipe multidisciplinar com mais de 12 anos de experiência em gestão de projetos e comunicação corporativa. Sua atuação já viabilizou a operação de 23 projetos de valorização da biodiversidade, e criou uma rede de mais de 500 organizações e empresas atuantes na causa socioambiental. 

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